A forte estiagem e as primeiras geadas assolam municípios da Diocese de Vacaria. Em visita realizada dia 07/05/09 na Cáritas Paroquial Nossa Senhora do Caravágio em Paim Filho conversamos com alguns agricultores do interior do município, onde nos relataram sobre a ocorrência da primeira geada do ano de 2009 naquela manhã. No entanto, o fato de estranheza de tal acontecimento não é a época do ano, pois já ocorreram geadas em anos anteriores inclusive no mês de abril. Segundo relatos do agricultor e membro da Cáritas Paroquial, Luiz Antonio Antonioli: “... esta geada se formou sem umidade, pois há mais de vinte dias que não chove na região, e o que mais nos preocupa é que esta geada agravou ainda mais a nossa situação na agricultura, pois as pastagens que já estavam escassas, em pouco tempo vão secar com o frio, com isso o gado leiteiro irá diminuir a produção. Existem moradores que há três meses estão tendo que se deslocar a lugares mais distantes para conseguir água potável para o consumo humano. Para o consumo animal, a prefeitura disponibiliza um caminhão pipa para transportar água para os lugares afetados”.
Ao questionarmos sobre a situação dos moradores da área urbana, Luiz afirma que: “Historicamente o município de Paim Filho sofre as conseqüências da estiagem, por isso o poder público local adotou algumas medidas emergenciais como o racionamento de água e a construção de reservatórios residenciais. No período que a seca atinge com mais ênfase, a água da Corsan somente é distribuída entre os horários de 03:00h às 09:00h, fora deste horário somente com reservatório”.
Os municípios da região também sofrem com a falta de chuvas, nos entanto a situação é mais grave com os agricultores, pois apesar de terem sofrido perdas consideráveis na lavoura de soja e milho, muitos estão dependendo exclusivamente da água de poços artesianos. Em conversa com o agricultor Jacir Slongo membro do grupo da Viver pela Natureza da comunidade de Quati Alto – Sananduva, relata que: “Nossa situação na comunidade é preocupante, pois só temos a água do poço artesiano para tudo o que for preciso. Estamos rezando a Deus que não aconteça nenhum problema com o poço ou com a bomba, senão não temos outra saída no momento. Estamos tendo que dedicar mais de meio dia de nosso trabalho somente com a alimentação dos animais, pois com a seca, fica cada dia mais difícil encontrar comida para o gado, os porcos e galinhas... Esperamos que a chuva venha rápido para solucionar este problema”.
A Cáritas Diocesana de Vacaria está dialogando com as lideranças desses municípios para buscar formas coletivas para o enfrentamento aos efeitos da estiagem. Percebemos que há um longo caminho a percorrer, mas com o comprometimento de todos e de todas buscaremos alternativas para superar mais este problema. Uma proposta a longo prazo está sendo pensada, que seria discutir e planejar formas de prevenção a este tipo de problema. Uma das alternativas apontadas é a construção de cisternas para o armazenamento da água das chuvas. Por isso, estamos buscando juntamente com a Cáritas Regional de Porto Alegre e com entidades locais a viabilização de projetos para esta finalidade.
Ao questionarmos sobre a situação dos moradores da área urbana, Luiz afirma que: “Historicamente o município de Paim Filho sofre as conseqüências da estiagem, por isso o poder público local adotou algumas medidas emergenciais como o racionamento de água e a construção de reservatórios residenciais. No período que a seca atinge com mais ênfase, a água da Corsan somente é distribuída entre os horários de 03:00h às 09:00h, fora deste horário somente com reservatório”.
Os municípios da região também sofrem com a falta de chuvas, nos entanto a situação é mais grave com os agricultores, pois apesar de terem sofrido perdas consideráveis na lavoura de soja e milho, muitos estão dependendo exclusivamente da água de poços artesianos. Em conversa com o agricultor Jacir Slongo membro do grupo da Viver pela Natureza da comunidade de Quati Alto – Sananduva, relata que: “Nossa situação na comunidade é preocupante, pois só temos a água do poço artesiano para tudo o que for preciso. Estamos rezando a Deus que não aconteça nenhum problema com o poço ou com a bomba, senão não temos outra saída no momento. Estamos tendo que dedicar mais de meio dia de nosso trabalho somente com a alimentação dos animais, pois com a seca, fica cada dia mais difícil encontrar comida para o gado, os porcos e galinhas... Esperamos que a chuva venha rápido para solucionar este problema”.
A Cáritas Diocesana de Vacaria está dialogando com as lideranças desses municípios para buscar formas coletivas para o enfrentamento aos efeitos da estiagem. Percebemos que há um longo caminho a percorrer, mas com o comprometimento de todos e de todas buscaremos alternativas para superar mais este problema. Uma proposta a longo prazo está sendo pensada, que seria discutir e planejar formas de prevenção a este tipo de problema. Uma das alternativas apontadas é a construção de cisternas para o armazenamento da água das chuvas. Por isso, estamos buscando juntamente com a Cáritas Regional de Porto Alegre e com entidades locais a viabilização de projetos para esta finalidade.
Orildo Carlos Bassoli
Coordenador da Cáritas Diocesana de Vacaria
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