Contexto:
A agricultura no Brasil tem passando por grandes transformações nos últimos anos, abandonando os sistemas tradicionais de cultivo e criação, com baixa utilização de insumos, menos impacto ambiental e maior autonomia do agricultor familiar; e migrando para os sistemas de cultivo e criações modernos, com foco na maior produtividade, na baixa diversidade, uniformidade dos produtos e sistemas integrados de criação animal com grandes empresas exportadoras.
Mas a chamada agricultura moderna traz consigo um pacote de tecnologias que facilitam a vida do agricultor, como a mecanização “as receitas prontas” para o plantio, criação de animais, o crédito facilitado, a assistência técnica gratuita, etc. Porém, com grandes impactos ambientais e interferindo diretamente na saúde dos agricultores por manusearem uma diversidade de produtos químicos para os plantios e na saúde do consumidor, por estar consumindo alimentos contaminados por agrotóxicos. E também impactos sociais, onde inúmeros agricultores por não conseguirem ser “competitivos” acabaram por abandonar a agricultura e migrar para as cidades. Os jovens por sua vez, não vendo muitas opções na agricultura, abandonam o campo cada vez mais cedo em busca de alternativas nos espaços urbanos.
Como mudar essa realidade?
Apostamos na Agroecologia, que através das diversas iniciativas em todo o Brasil, tem apontado para um outro modelo de produção, consumo e envolvimento da sociedade. As diversas experiências realizadas nos último anos, tanto no campo da produção, agroindustrialização e comercialização com envolvimento de consumidores, assim como no campo da educação com as escolas, nos mostram que a agroecologia é muito mais do que somente produzir sem usar agrotóxicos mas sim, uma forma de relacionamento entre pessoas e destes com o meio onde vivem, ou seja, A Mãe Natureza.
Portanto, acreditamos que a seja possível ampliar essa proposta, mostrando que é possível tornar os agricultores mais protagonistas da produção e envolver o público urbano nesta proposta.
Acreditamos que a agroecologia deva ser encarada como uma forma de interagir com a natureza e tornar os seres humanos mais próximos uns aos outros de modo a construir novas relações entre ambos e assim a agroecologia ser encarada como uma forma de vida.
Iniciativas dos agricultores familiares na região Altos da Serra
Mas a chamada agricultura moderna traz consigo um pacote de tecnologias que facilitam a vida do agricultor, como a mecanização “as receitas prontas” para o plantio, criação de animais, o crédito facilitado, a assistência técnica gratuita, etc. Porém, com grandes impactos ambientais e interferindo diretamente na saúde dos agricultores por manusearem uma diversidade de produtos químicos para os plantios e na saúde do consumidor, por estar consumindo alimentos contaminados por agrotóxicos. E também impactos sociais, onde inúmeros agricultores por não conseguirem ser “competitivos” acabaram por abandonar a agricultura e migrar para as cidades. Os jovens por sua vez, não vendo muitas opções na agricultura, abandonam o campo cada vez mais cedo em busca de alternativas nos espaços urbanos.
Como mudar essa realidade?
Apostamos na Agroecologia, que através das diversas iniciativas em todo o Brasil, tem apontado para um outro modelo de produção, consumo e envolvimento da sociedade. As diversas experiências realizadas nos último anos, tanto no campo da produção, agroindustrialização e comercialização com envolvimento de consumidores, assim como no campo da educação com as escolas, nos mostram que a agroecologia é muito mais do que somente produzir sem usar agrotóxicos mas sim, uma forma de relacionamento entre pessoas e destes com o meio onde vivem, ou seja, A Mãe Natureza.
Portanto, acreditamos que a seja possível ampliar essa proposta, mostrando que é possível tornar os agricultores mais protagonistas da produção e envolver o público urbano nesta proposta.
Acreditamos que a agroecologia deva ser encarada como uma forma de interagir com a natureza e tornar os seres humanos mais próximos uns aos outros de modo a construir novas relações entre ambos e assim a agroecologia ser encarada como uma forma de vida.
Iniciativas dos agricultores familiares na região Altos da Serra
Em Sananduva o trabalho em agroecologia se inicia com maior intensidade em 1996 e 1997, onde um grupo de agricultores apoiados pelo movimento sindical resolve participar do processo de formação em agroecologia e implementar algumas ações em suas propriedades, fato que motivou a criação da feira ecológica de Sananduva em 1998 como um espaço de comercialização direta e de relacionamento com o público urbano. Este trabalho foi somando forças e em outros municípios da região a exemplo de Paim Filho e São João da Urtiga, criaram-se grupos de agricultores ecologistas e ambos com a intenção de modificar os sistemas de produção e produzir alimentos saudáveis. Com isso, cria-se a Cooperativa dos Produtores Orgânicos em Economia Solidária – COOPVIDA para dar maior suporte ao processo de comercialização dos alimentos ecológicos e iniciam-se o trabalho de parcerias com diversas entidades consolidando-se também o trabalho do CETAP como assessoria para a ampliação da agroecologia nesta região.
Assim o trabalho de agroecologia tem ampliado e novas famílias de agricultores têm se inserido nesta proposta, que atualmente conta com mais de 60 famílias agricultoras envolvidas no processo de construção da agroecologia, além de novas famílias que aos poucos se motivam para esse trabalho.
Com o objetivo de divulgar mais a proposta da agroecologia, foi realizado nos anos de 2006 e 2007 duas edições do Jantar Ecológico, que contou uma boa participação de agricultores, consumidores e apoiadores da agroecologia.
No ano de 2008 decidiu-se em realizar um evento de caráter formativo, buscando a capacitação das famílias agricultoras aprofundando o debate em torno da agroecologia com o seguinte objetivo:
Objetivo geral do encontro:
Despertar os públicos envolvidos para que a agroecologia seja construída e encarada como uma forma de expressão da vida.
Objetivos específicos:
Objetivos específicos:
- Despertar nas famílias agricultoras e consumidores que a agroecologia vai além da substituição de insumos na agricultura e sim a construção de novas relações entre os seres humanos e destes com a natureza.
- Provocar para que a agroecologia seja encarada como uma proposta de desenvolvimento local sustentável;
- Motivar o processo de conversão para a agroecologização das propriedades dos agricultores ecologistas;
- Debater e motivar sobre o tema alimentação saudável;
- Provocar discussões a respeito da ação comunitária para as questões ambientais;
- Motivar as discussões sobre gênero na agroecologia.
PROMOÇÃO:
CETAP
REDE ECOVIDA
COOPVIDA
APOIO: CÁRITAS DIOCESANA DE VACARIA; FETRAF/SUL; CRESOL; PARÓQUIA SÃO JOÃO BATISTA
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